quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Honrar Pai e Mãe começa com pequenos gestos

Dicas para os filhos que desejam fazer o melhor

Dentre as muitas histórias que recebo frequentemente dos meus amigos, uma me emocionou muito quando a li e tem tudo a ver com o que estamos tratando neste ponto. Um senhor de idade foi morar com seu filho, com sua nora e o seu netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, o leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.
- Precisamos tomar uma providência com relação ao papai - disse o filho.
- Já tivemos leite derramado o suficiente, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho, enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas, quando ele deixava um talher ou a comida cair ao chão.
O menino, de quatro anos de idade, assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira.
Ele perguntou delicadamente à criança:
- O que você está fazendo?
O menino respondeu docemente:
Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer.
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito.
Naquela noite, o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente, e até o final de seus dias, ele comeu todas as refeições com a família.
E, por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, o leite era derramado ou a toalha da mesa sujava. Se você quer plantar uma semente de honra, nunca deixem de dar aos pais aquilo que todos eles esperam: “respeito e gratidão”. Os filhos que sabem honrar seus pais sempre vão poder contar com as bênçãos de Deus. Em sua carta aos efésios, o apóstolo Paulo escreveu: “Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Ef 6.2,3). Lembrem-se, mais importante do que presentes, é a sua presença na vida dos seus pais. Façam o melhor que puderem para os seus pais, e, assim, vocês nunca terão motivo de choro, de culpa e de arrependimento. Quantos filhos, depois que os pais morrem, carregam dentro de si um sentimento incurável de culpa e lamento?
O que os filhos brilhantes fazem que os outros não fazem:
Sabem ser submissos (Lc 2.51) “A submissão é o reconhecimento do principio Bíblico de autoridade”.
Sabem honrá-los (Ef 6.2). “Quem planta uma semente de honra, colherá longividade”.
Respeitam a autoridade dos pais (Pv 30.17). “Quem não aprendeu a respeitar autoridade, dificilmente será respeitado”.
São gratos a eles (Gn 47.12). “A gratidão é memória do coração”.
Levam a sério as instruções dadas por eles (Ef 6.1). “Quando os filhos seguem as instruções dos pais que são servos de Cristo, edificam sua vida sobre aquilo que é permanente, a Palavra de Deus”.
Buscam agradá-los (Pv 10.1). “Um pai cujos filhos dão alegria, é um homem realizado na vida”.
Estão sempre abertos para o diálogo com eles (Tg 1.19). “Nenhum outro diálogo é tão vital para o sucesso de um homem, do que aquele que acontece entre pai e filho”.
Aprendem com os acertos e os erros dos pais. “Se os pais não tem muito para ensinar, então aprenda com os seus erros para não cometer os mesmos”.
Procuram imitar tudo aquilo que é bom nos pais (Ez 20.18). “Os filhos não podem ser apenas uma sombra seguindo os pais, mas sim um discípulo que aprende e reproduz o caráter do seu mestre”.
Cuidam dos pais na velhice (1 Tm 5.4). “Nada é mais gratificante para um pai, do que ver o quanto é amado na velhice por seus filhos”.

Pr Josué Gonçalves

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